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Nos dias 24 e 31 de agosto o judiciário foi palco do debate sobre o uso controlado do amianto crisotila no Estado de São Paulo. A ocasião reuniu 35 expositores entre especialistas de órgãos públicos e privados, entidades da sociedade civil, representantes da indústria, de trabalhadores, entre outros. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3937) questiona lei estadual que proíbe a exploração e comercialização de amianto em solo paulista. O relator é o Ministro Marco Aurélio. Aqui você encontra o resumo de todas as exposições feitas durante Audiência Pública realizada no Supremo Tribunal Federal (STF).

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"Não somos irresponsáveis, nem suicidas", diz sindicalista


Diretor-presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Extração de minerais não Metálicos de Minaçu (GO), Adelman Araújo Filho disse em apresentação na audiência pública que debate o uso do amianto crisotila no Estado de São Paulo, que é possível sim trabalhar com amianto crisotila de maneira segura e que os trabalhadores da mina de Cana Brava e das fábricas em funcionamento são a prova disso.

Araújo Filho afirma que não se pode comparar a realidade brasileira atual com a realidade da Europa do passado. É preciso que a sociedade saiba das conquistas dos trabalhadores com relação à segurança no ambiente de trabalho. Principalmente a que está estabelecida na cadeia produtiva do amianto crisotila no Brasil.

"Não somos irresponsáveis, nem suicidas. Nós somos convictos da segurança no ambiente de trabalho que construímos e no qual vivemos. Nós somos a única categoria que de fato organizou o local de trabalho. Conquistamos os melhores acordos e erradicamos doenças provenientes de exposição ao amianto desde 1980", diz.

Para ilustrar esses tempos atuais, Araújo Filho citou o Acordo para Nacional para o Uso Seguro do Amianto Crisotila que estipula sistemas de segurança seguidos hoje nas fábricas como piso preto para identificar qualquer fibra em caso de vazamento, sala de controle, processo de extração da fibra umidificado (que evita que os filamentos se dispersem), transporte em clausura etc.

O presidente do sindicato disse ainda que a categoria conquistou isso sozinha, porque o Estado se negou a participar desses acertos. Para o sindicalista, "o grupo que quer o fim da nossa atividade não nos representa. Não tem conhecimento da nossa realidade para decidir em nome dos trabalhadores. Nós trabalhadores do amianto crisotila somos conscientes da nossa realidade e capazes de decidir o que é melhor para nós enquanto trabalhadores e cidadãos".

Ao final, ele questionou: "Quem vai indenizar os prejuízos que teremos? Quem vai nos garantir assistência social e médica? A União irá nos indenizar?".

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