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Nos dias 24 e 31 de agosto o judiciário foi palco do debate sobre o uso controlado do amianto crisotila no Estado de São Paulo. A ocasião reuniu 35 expositores entre especialistas de órgãos públicos e privados, entidades da sociedade civil, representantes da indústria, de trabalhadores, entre outros. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3937) questiona lei estadual que proíbe a exploração e comercialização de amianto em solo paulista. O relator é o Ministro Marco Aurélio. Aqui você encontra o resumo de todas as exposições feitas durante Audiência Pública realizada no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Pneumologista da Fundacentro pede o banimento do amianto


Eduardo Algranti, chefe do Serviço de Medicina, médico pesquisador da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro) e Consultor em Saúde Ocupacional da Organização Mundial de Saúde (OMS) disse durante Audiência Pública que debate o uso controlado do amianto crisotila no Estado de São Paulo que o Brasil pratica o que ele intitulou de “racismo ambiental” ao comercializar a fibra natural no mercado externo. Para o especialista, muitos dos países compradores não possuem mecanismos adequados de controle ambiental.

Com vasta experiência na área de Pneumologia e Saúde Pública, com ênfase em Epidemiologia Clínica, Algranti chegou a dizer que estava “envergonhado” do fato de o Brasil ser um dos maiores exportadores mundiais de amianto crisotila. Segundo o médico, o país hoje é mal falado globalmente por conta dessa prática.

O especialista também disse que entre 2000 e 2012 aumentou o número de países que baniram o amianto e ironizou a diferenciação entre os tipos de asbesto (anfibólico e crisotila) comparando aos cigarros light. “Por que os países estão preocupados em banir se ele não faz mal?”, questionou.

Algranti lembrou ainda que entre os anos de 1975 até 2009, o Brasil produziu mais de seis milhões de toneladas de amianto, das quais mais de 80% permaneceram no país sob a forma de produtos diversos e de resíduos. “Cerca de 140 países usam o amianto, mas poucos usam tanto quanto o Brasil, o que representa um risco cumulativo para a população”, avaliou.

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