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Exportação cresce mais que consumo interno, diz pesquisadora
Ana Lucia Gonçalves da Silva, professora do Instituto de Economia da Unicamp, apresentou na audiência pública que debate o uso seguro do amianto no Estado de São Paulo dados de sua pesquisa sobre o setor. De acordo com a docente, a produção de amianto vem caindo gradativamente.
Gonçalves da Silva argumenta que na década de 70, produzia-se cinco milhões de toneladas de amianto, contra menos de 2,5 milhões de toneladas em 2007, sendo que 90% da produção estão concentradas em poucos países. "Isso reflete o crescimento do número de países que tem optado pelo banimento do amianto", diz.
Falando sobre o consumo mundial, a professora afirmou que95% do uso se concentram em países periféricos do leste europeu, da Ásia e da América Latina, onde a renda é mais baixa. No Brasil, observa Gonçalves da Silva, 68% da produção brasileira de amianto vai para o comércio externo.
Apresentando dados do Departamento Nacional de Produção Mineral, a docente explicou que as expectativas de produção em 2010 eram de 254 mil toneladas, sendo 137 mil toneladas para consumo interno. Entre 1995 e 2007, a produção total de amianto no Brasil aumentou 22%, sendo que a exportação cresceu 140%.
"Isso significa que cresce muito a produção, mas muito mais para exportação, havendo redução do consumo interno das fibras produzidas no país", pondera. Silva ressaltou ainda que 64% da produção de amianto que fica no Brasil são destinadas para o consumo do grupo Eternit, que também é dono da mina de extração do mineral. Silva afirma que 98% do consumo de amianto no Brasil é para a produção de artefatos de fibrocimento que usam amianto.
Como conclusão, ela ressalta a absoluta relevância do consumo cativo que a Eternit tem da mina da sua própria coligada, a Sama. A Eternit responde por 64% do consumo da produção de amianto crisotila da Sama que fica no Brasil.
Finalizando, a professora afirma que quanto se discute o impacto econômico da substituição, "todos os argumentos são exagerados".
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