Saiba tudo sobre este mineral revolucionário

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Nos dias 24 e 31 de agosto o judiciário foi palco do debate sobre o uso controlado do amianto crisotila no Estado de São Paulo. A ocasião reuniu 35 expositores entre especialistas de órgãos públicos e privados, entidades da sociedade civil, representantes da indústria, de trabalhadores, entre outros. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3937) questiona lei estadual que proíbe a exploração e comercialização de amianto em solo paulista. O relator é o Ministro Marco Aurélio. Aqui você encontra o resumo de todas as exposições feitas durante Audiência Pública realizada no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Diagnóstico de doenças pode levar 40 anos para comprovar relação com amianto




Na audiência pública realizada na última sexta, 24, no Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília, o pesquisador Hermano Albuquerque de Castro, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) falou em nome da Associação Brasileira de Expostos ao Amianto. Castro defendeu que todas as formas de amianto – anfibólicos ou a crisotila – causam câncer nos seres humanos.



Para Castro, o potencial carcinogênico do mineral não atinge apenas os trabalhadores que o manipulam, mas sim toda sociedade. “Não há limite de tolerância para exposição ao amianto e isso consta em documento da Organização Mundial da Saúde”, afirmou o pesquisador.


O pesquisador da Fiocruz disse, ainda, que o problema da contaminação por amianto crisotila pode atingir até mesmo a produção de frango nas granjas brasileiras. “Para poder exportar frango é preciso que o produtor brasileiro retire a cobertura feita com telhas de fibrocimento com amianto para que haja, com isso, uma garantia de uso de tecnologia limpa em toda cadeia de produção”, conta. Para sinalizar essa postura, os exportadores de frango brasileiros usam um selo indicativo “livre de asbesto”.

Castro mostrou ainda pesquisas que demonstram aumento de casos de mesotelioma – um tipo específico de câncer – no entorno das fábricas. Logo em seguida observou que como o período de latência da doença é longo, pode levar até 40 anos, sua maior preocupação é evitar uma possível curva ascendente de possíveis casos em anos futuros.

(Foto: Hemano Albuquerque de Castro, FOPS/PR)


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