Saiba tudo sobre este mineral revolucionário

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Nos dias 24 e 31 de agosto o judiciário foi palco do debate sobre o uso controlado do amianto crisotila no Estado de São Paulo. A ocasião reuniu 35 expositores entre especialistas de órgãos públicos e privados, entidades da sociedade civil, representantes da indústria, de trabalhadores, entre outros. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3937) questiona lei estadual que proíbe a exploração e comercialização de amianto em solo paulista. O relator é o Ministro Marco Aurélio. Aqui você encontra o resumo de todas as exposições feitas durante Audiência Pública realizada no Supremo Tribunal Federal (STF).

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"Como fibras que estão presentes na atmosfera, livremente, por fazerem parte da natureza, podem matar?"



Cláudio Scliar abordou os aspectos geológicos do mineral amianto. Scliar é professor doutor aposentado pela UFMG e atual Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia. Iniciou lembrando os debates - públicos e abertos - com relação ao tema realizados nos anos de 2004 e 2005, através da comissão interministerial do amianto editada pela Portaria Interministerial nº8.


Segundo Scliar, o amianto é um mineral que aflora naturalmente em vários locais no mundo e que contêm uma fibra que não se dissolve e nem se transformam em novos elementos químicos que possam ser diluídos. "O MME tem participado de um congresso internacional que promove uma série de audiências públicas e seminários para debater a legislação vigente acerca do amianto", afirmou.

Para o secretário do MME, o debate envolve um interesse econômico muito grande e isso deve ser levado em consideração pelos ministros na avaliação que está sendo feita sobre o tema. "São 146 países que não baniram o mineral e as comissões que estão se reunindo ao redor do mundo destacam a diferenciação dos dois tipos de amianto - os anfibólicos e a crisotila - com consenso de que o do tipo anfibólico deve continuar banido, inclusive aqui no Brasil", ponderou.

Scliar aproveitou a ocasião ainda para questionar a tamanha periculosidade das fibrasde amianto crisotila a qual os órgãos favoráveis ao seu banimento querem destacar. "Como fibras que estão presentes na atmosfera, livremente, por fazerem parte da natureza, podem matar?", pergunta. 

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