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Primeiro depoimento demonstra desconhecimento da realidade atual do trabalhador
Abrindo os depoimentos da audiência pública que debate o uso controlado do amianto crisotila no Brasil, Guilherme Franco Netto, diretor do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador da Secretaria de Vigilância da Saúde fez sua apresentação demonstrando a visão do Ministério da Saúde frente ao tema.
Netto explica que qualquer contaminação por amianto acontece quando a pessoa se expõe sem nenhum tipo de proteção e inala suas fibras. Para ele, é ampla a exposição do amianto junto ao ser humano seja pelos ambientes degradados, seja por objetos e roupas contaminados pelo mineral. De acordo com Netto, essa situação oferece mais risco aos trabalhadores envolvidos em toda cadeia produtiva da fibra natural.
Ao acusar a cadeia produtiva e apontar principalmente para o processo de extração do minério, Netto não menciona o fato de que os colaboradores que fazem parte dessa cadeia produtiva não levam suas roupas de trabalho para casa: elas são lavadas em lavanderias industriais registradas nas Delegacias Regionais do Trabalho.
O diretor também discursou sobre o fato que a partir do momento em que se interrompe a exposição dos trabalhadores aos resíduos do amianto até o surgimento de qualquer doença relacionada ao mineral, pode levar até 10 anos. “Em alguns casos esse processo pode se estender para 30, 40 a 50 anos até mostrar sua periculosidade”, disse.
Citou dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) que considera não existir níveis seguros de exposição ao amianto e que o minério é comprovadamente classificado como carcinogênico, ou seja, que favorece o desenvolvimento de câncer. “O amianto é responsável pela maior parte dos casos de câncer ocupacionais e é um grave problema de saúde pública”, afirma Netto. Por fim, citou novamente a OMS que possui dados assegurando que são estimadas 100 mil mortes por ano de doenças relacionadas ao amianto no mundo.
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