Saiba tudo sobre este mineral revolucionário

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Nos dias 24 e 31 de agosto o judiciário foi palco do debate sobre o uso controlado do amianto crisotila no Estado de São Paulo. A ocasião reuniu 35 expositores entre especialistas de órgãos públicos e privados, entidades da sociedade civil, representantes da indústria, de trabalhadores, entre outros. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3937) questiona lei estadual que proíbe a exploração e comercialização de amianto em solo paulista. O relator é o Ministro Marco Aurélio. Aqui você encontra o resumo de todas as exposições feitas durante Audiência Pública realizada no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Para fiscal do trabalho, riscos não são aceitáveis



Fernanda Giannasi, auditora fiscal do trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, iniciou sua apresentação durante audiência pública que debate o uso seguro do amianto no Estado de São Paulo lembrando que o amianto foi considerado pelo senado francês como a catástrofe sanitária do século 20.

Questionou cláusula do acordo nacional dos trabalhadores que estabelece ser de responsabilidade do Instituto Brasileiro da Crisotila financiar as ações da Comissão Nacional dos Trabalhadores do Amianto - CNTA em defesa do amianto. Segundo ela, essa questão além de causar estranheza, isso fere a convenção 98 da Organização Internacional do Trabalho.


Giannasi diz que todos os tipos de amianto são cancerígenos e que o fato de um tipo do mineral ser mais ou menos perigoso não faz diferença. Para a fiscal, culpar o amianto anfibólio por toda a tragédia já registrada não faz sentido uma vez que menos de 5% do amianto extraído no mundo é dessa qualidade.

Ela acredita que é futurologia falar que ninguém ficará doente no Brasil e que o período de latência para câncer e do mesotelioma é longo. Afirmou, ainda, que a formação médica no país é insuficiente para doenças decorrentes do amianto e que há poucos fiscais no ministério do trabalho para fiscalizar a segurança dos trabalhadores na cadeia produtiva.

Mostrou fotos de problemas em indústrias e transporte, chamou de terrorismo os números de desempregados que o banimento do uso do minério vai causar. Finalizou afirmando que “os riscos de exposição do amianto não são aceitáveis e existem substitutos mais  seguros”.

(Foto: Fernanda Giannasi)

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