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Nos dias 24 e 31 de agosto o judiciário foi palco do debate sobre o uso controlado do amianto crisotila no Estado de São Paulo. A ocasião reuniu 35 expositores entre especialistas de órgãos públicos e privados, entidades da sociedade civil, representantes da indústria, de trabalhadores, entre outros. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3937) questiona lei estadual que proíbe a exploração e comercialização de amianto em solo paulista. O relator é o Ministro Marco Aurélio. Aqui você encontra o resumo de todas as exposições feitas durante Audiência Pública realizada no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Todas as formas de amianto são perigosas, diz professor





Arthur Frank, membro do Collegium Ramazzini, professor patologista e pesquisador dos efeitos cancerígenos da espécie crisotila de amianto, falou durante audiência pública que discute o uso seguro do amianto representando a Associação Brasileira de Expostos ao Amianto. O docente afirmou que todas as formas de amianto, inclusive a crisotila, são perigosas.

Segundo ele, as fibras de amianto podem permanecer para sempre no organismo e causam câncer. Apesar disso nem todos expostos apresentam câncer, mas nas populações estudadas tem se notado aumento do risco do câncer. Ele mencionou estudos que desenvolveu com amianto crisotila que mostraram que o crisotila causou o mesotelioma, câncer de pulmão e fibrose de pulmão.


Para ele é falácia falar que o crisotila pode ser manuseado de maneira segura. “A doença nos trabalhadores brasileiros não pode ser negada”, diz.

Mais de 55 países baniram completamente o uso do amianto em todas as suas formas. Para ele, a crisotila é mais perigosa que o PVA ou células. “Há muitos carcinogênicos no mundo. No total, 108 são considerados elementos carcinogênicos. Concordo que muitos não é possível de serem banidos, mas não é o caso do amianto. Esperamos que o Brasil se una aos países civilizados que baniram o amianto”, diz.

(Foto: Arthur Frank)

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