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Nos dias 24 e 31 de agosto o judiciário foi palco do debate sobre o uso controlado do amianto crisotila no Estado de São Paulo. A ocasião reuniu 35 expositores entre especialistas de órgãos públicos e privados, entidades da sociedade civil, representantes da indústria, de trabalhadores, entre outros. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3937) questiona lei estadual que proíbe a exploração e comercialização de amianto em solo paulista. O relator é o Ministro Marco Aurélio. Aqui você encontra o resumo de todas as exposições feitas durante Audiência Pública realizada no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Uso seguro é questionado por cientista





Barry Castleman foi um dos expositores na audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF) que debate o uso do amianto no Estado de São Paulo, afirma que todos os países industrializados recusaram o conceito de Uso Controlado do Amianto, pois perceberam que as regulamentações seriam inadequadas.

Castelman é membro do Collegium Ramazzini e consultor científico nos sencontros anuais daAsbestos Diseases Awareness Organization (ADAO). Para ele, o largo espaço de tempo entre a exposição ao amianto e a doença é um desafio enorme. Nos EUA, por exemplo, só agora há um nivelamento das taxas de mesotelioma, apesar do pico de utilização do produto ter sido na década de 70.


O cientista destacou que existem altos níveis de exposição às partículas quando se usam serras comuns na construção, que afeta os trabalhadores e todos que estão nas proximidades. Isso acontece em todos os países onde o amianto continua a ser usado.
Ele disse que o Banco Mundial tem uma lista dos materiais alternativos ao amianto, composta por telhas de vidro, metais de fibrocimento, argila, alumínio etc. "Todos são materiais que não criam poeira cancerígena na atmosférica", diz.

Castelman alertou que médicos têm recebido ameaças apenas por falar dos riscos de amianto. Ameaças de processos. "Fernanda Giannasi, auditora fiscal do trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego,  por exemplo, foi ameaçada de todas as formas possíveis e pressionada", conta. 

Por fim, o cientista citou o aviso de alerta que aparece nos produtos da Eternit e que não cita o risco de câncer. "Sou um defensor da saúde publica e o Brasil deve se juntar a outros países banindo o amianto. Não tornem o problema mais sério, tentem interromper o uso do amianto no país", diz.

(Foto: Barry Castleman)

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