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Índices de fibras suspensas traz risco mínimo ao trabalhador
Evgeny Kovalesky é PhD em Saúde Ocupacional, Pesquisador líder do Instituto de Pesquisas em Saúde Ocupacional da Academia Russa de Ciências Médicas. Na audiência pública que debate o uso controlado do amianto, o médico apresentou como a Rússia legisla sobre o tema após longos estudos.
Na Rússia, apenas amianto do tipo crisotila é produzido e utilizado pela indústria. Em 2007 o governo russo começou uma vasta análise de mais de 2.000 documentos e pesquisas publicadas entre 1902 e 2010 que tratavam do amianto. Essa análise concluiu que em alguns casos todos os tipos de amianto podem ser perigosos para os seres humanos.
Os riscos do amianto podem ser controlados, defende higienista ocupacional
“É possível utilizar o amianto
crisotila de maneira segura, controlando os riscos”, afirmou Irene Saad,
engenheira química higienista ocupacional certificada (Abho/001) e especialista
em agentes químicos pelo Instituto Nacional de Higiene e Seguridad en el
Trabajo, na Espanha.
Segundo Saad, sua principal
preocupação no debate sobre uso seguro durante Audiência Pública no Supremo Tribunal
Federal (STF) é colaborar com a implantação de medidas de controle para
proteger a saúde dos trabalhadores. A engenheira atua há 30 anos no setor de
pesquisas relacionados aos agentes ambientais.
Para a especialista, é importante
avaliar a questão do risco e diferenciá-lo do que é entendido como perigo. “Do
ponto de vista do higienista, os riscos são controlados, o perigo não”, disse.
Segundo Saad, o perigo é a capacidade de um químico produzir um efeito em um
determinado órgão. “O risco é a probabilidade dessa substância efetivamente
causar o efeito previsto pelo perigo”, definiu. Sendo assim, ela pontua que o
amianto – como a maioria dos produtos químicos – pode causar esses danos. “Não
conseguimos reduzir a toxidade da substância, mas podemos utilizá-lo se os
riscos forem controlados”, explicou.
Aproveitou ainda para esclarecer que
o uso seguro busca identificar qual o nível possível de exposição sem causar
perigo ao trabalhador: nem imediato e nem cumulativo. “Aqueles que propugnam o
banimento e aqueles que propugnam o uso seguro têm o mesmo objetivo: impedir o
aparecimento de efeitos adversos à saúde, ou seja, manter a exposição sob
controle com base nos conhecimentos técnicos e científicos disponíveis”,
finalizou.
Marcadores:
crisotila,
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medidas de controle,
saúde,
utilizar amianto de maneira segura
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