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Nos dias 24 e 31 de agosto o judiciário foi palco do debate sobre o uso controlado do amianto crisotila no Estado de São Paulo. A ocasião reuniu 35 expositores entre especialistas de órgãos públicos e privados, entidades da sociedade civil, representantes da indústria, de trabalhadores, entre outros. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3937) questiona lei estadual que proíbe a exploração e comercialização de amianto em solo paulista. O relator é o Ministro Marco Aurélio. Aqui você encontra o resumo de todas as exposições feitas durante Audiência Pública realizada no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Índices de fibras suspensas traz risco mínimo ao trabalhador


Evgeny Kovalesky é PhD em Saúde Ocupacional, Pesquisador líder do Instituto de Pesquisas em Saúde Ocupacional da Academia Russa de Ciências Médicas. Na audiência pública que debate o uso controlado do amianto, o médico apresentou como a Rússia legisla sobre o tema após longos estudos.

Na Rússia, apenas amianto do tipo crisotila é produzido e utilizado pela indústria. Em 2007 o governo russo começou uma vasta análise de mais de 2.000 documentos e pesquisas publicadas entre 1902 e 2010 que tratavam do amianto. Essa análise concluiu que em alguns casos todos os tipos de amianto podem ser perigosos para os seres humanos.

Os resultados dos estudos são insuficientes, diz epidemiologista italiano



Benedetto Terracini, médico epidemiologista italiano, professor emérito e aposentado da Universidade de Turim, Itália, compareceu a audiência pública realizada no Supremo Tribunal Federal (STF) e que discute a constitucionalidade da Lei 12687/2007 que proíbe o uso de amianto no Estado de São Paulo.

Durante sua exposição, Terracini apontou informações insuficientes em estudos feitos no Brasil sobre o impacto do uso do amianto na saúde dos trabalhadores, assim como os efeitos no meio ambiente em comunidades que concentram grande quantidade de residências cobertas com telhas feitas com fibrocimento com amianto crisotila.

Todas as formas de amianto são perigosas, diz professor





Arthur Frank, membro do Collegium Ramazzini, professor patologista e pesquisador dos efeitos cancerígenos da espécie crisotila de amianto, falou durante audiência pública que discute o uso seguro do amianto representando a Associação Brasileira de Expostos ao Amianto. O docente afirmou que todas as formas de amianto, inclusive a crisotila, são perigosas.

Mesmo admitindo que os dados de doentes são imprecisos, médico pede banimento


Jeferson Benedito Pires de Freitas, médico da Secretaria Municipal de Saúde do Estado de São Paulo, expôs o entendimento da pasta na questão do uso controlado do amianto. Pires de Freitas observou que todas as fibras de amianto são classificadas como cancerígenas e que mesmo com o banimento do mineral em produtos e ao natural, ainda assim exigiria o acompanhamento da saúde desses trabalhadores.

Observando sobre as estatísticas de doentes, o médico admitiu que o Estado de São Paulo é o que concentra o maior histórico de casos de mortalidade relacionadas ao asbesto no país, em concordância com o fato de ser a região mais populosa do Brasil. "Em São Paulo, de 2005 a 2012 foram feitas 1.043 notificações de doenças relacionadas ao asbestos. Esse número grande de casos se deu por conta de ações do Ministério Público do trabalho de Campinas. Lembro também que trabalhadores que tem placa pleural apresentam comprometimento pulmonar e portanto isso é considerado uma doença", disse.

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